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Coisas que escrevo, Coisas que me apeteceu partilhar, Coisas que gostei, Coisas que achei piada, Coisas... Incluindo aquilo que já não sei porque partilhei...
testa a tua sanidade mental e surpreende-te com....AS PERGUNTAS QUE LÁ ENCONTRAS!!
tá aqui o teste...
tenham o cuidado de ter um antivirus instalado no vosso pc antes de abrirem isto, porque nao sei ate que ponto nao terá nenhum....
http://www.rioserv.com.br/testesanidade.htm
Sentimentos de revolta atormentam o meu ser...
porquê?
sim...porquê?
Porque quanto menos damos importancia a alguém, a esse alguém quase lambe o chão que pisamos e porque quando ños importamos com alguém esse alguém não nos liga nenhuma?
Que raiva.... eu a tentar dar com os pés a uma pessoa e ela sempre a dar-lhe...
e outra a tentar aproximar-me....e ele/a não está nem aí....
ai.... como as coisas eram mais fáceis se as pessoas viessem com uma tecla "delete" incorporada.....
Alma minha gentil, que te partiste Tão cedo desta vida, descontente, Repousa lá no Céu eternamente E viva eu cá na terra sempre triste. Se lá no assento etéreo, onde subiste, Memória desta vida se consente, Não te esqueças daquele amor ardente Que já nos olhos meus tão puro viste. E se vires que pode merecer-te Algu~a cousa a dor que me ficou Da mágoa, sem remédio, de perder-te, Roga a Deus, que teus anos encurtou, Que tão cedo de cá me leve a ver-te, Quão cedo de meus olhos te levou. Luís de Camões
http://users.isr.ist.utl.pt/~cfb/VdS/v348.txt
Estará o amor-próprio na origem da desigualdade?
Analisemos este excerto de Jean-Jacques Rousseau e tomemos as nossas próprias conclusões:
"É preciso não confundir o amor-próprio e o amor de si mesmo, duas paixões muito diferentes pela sua natureza e pelos seus efeitos.
O amor de si mesmo é um sentimento natural que leva todo o animal a velar pela sua própria conservação, e que, dirigido no homem pela razão e modificado pela piedade, produz a humanidade e a virtude.
O amor-próprio é apenas um sentimento relativo, factício e nascido na sociedade, que leva cada indivíduo a fazer mais caso de si do que de qualquer outro, que inspira aos homens todos os males que se fazem mutuamente, e que é a verdadeira fonte da honra.
Bem entendido isso, repito que, no nosso estado primitivo, no verdadeiro estado de natureza, o amor-próprio não existe; porque, cada homem em particular olhando a si mesmo como o único espectador que o observa, como o único ser no universo que toma interesse por ele, como o único juiz do seu próprio mérito, não é possível que um sentimento que teve origem em comparações que ele não é capaz de fazer possa germinar na sua alma.
Pela mesma razão, esse homem não poderia ter ódio nem desejo de vingança, paixões que só podem nascer da opinião de alguma ofensa recebida.
E, como é o desprezo ou a intenção de prejudicar, e não o mal, que constitui a ofensa, homens que não se sabem apreciar nem se comparar podem fazer-se muitas violências mútuas para tirar alguma vantagem, sem jamais se ofenderem reciprocamente.
Numa palavra, cada homem, vendo os seus semelhantes apenas como veria os animais de outra espécie, pode arrebatar a presa ao mais fraco ou ceder a sua ao mais forte, sem encarar essas rapinagens senão como acontecimentos naturais, sem o menor movimento de insolência ou de despeito, e sem outra paixão que a dor ou a alegria de um bom ou mau sucesso."
Jean-Jacques Rousseau, in 'Discurso Sobre a Origem da Desigualdade'
ver em :
http://citador.weblog.com.pt/arquivo/172977.html
"O importante não é o que fazem do homem, mas o que ele faz do que fizeram dele"
( Jeau Paul Sartre )