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Coisas que escrevo, Coisas que me apeteceu partilhar, Coisas que gostei, Coisas que achei piada, Coisas... Incluindo aquilo que já não sei porque partilhei...
A miséria do meu ser A miséria do meu ser, Do ser que tenho a viver, Tornou-se uma coisa vista. Sou nesta vida um qualquer Que roda fora da pista. Ninguém conhece quem sou Nem eu mesmo me conheço E, se me conheço, esqueço, Porque não vivo onde estou. Rodo, e o meu rodar apresso. É uma carreira invisível, Salvo onde caio e sou visto, Porque cair é sensível Pelo ruído imprevisto... Sou assim. Mas isto é crível? Fernando Pessoa
http://users.isr.ist.utl.pt/~cfb/VdS/v133.txt
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"Nem eu mesmo me conheço"
pois...eu tambem posso dizer o mesmo de mim...
afinal...a gente muda com tanta facilidade e a um ritmo tão alucinante que é dificil conhecermo-nos totalmente...
Encontrei um post da anuxka_23, na Netlog que gostei bastante de ler:
"Nem sempre fiz as escolhas mais acertadas.
Nem sempre pude contar com a confiança das pessoas.
Nem sempre consegui orgulhar-me de ser quem sou.
Nem sempre disse a palavra correcta.
Nem sempre fiz o que devia fazer.
Não por maldade, mas sim por medo, fragilidade, distracção até.
Nem sempre me deram a razão, mesmo quando se apercebiam que eu estava certa.
Mas eu sempre admiti os meus erros, sempre me critiquei, talvez até demais.
Talvez sempre soube a coisa certa a fazer mas não a fiz.
Talvez sempre escondi as minhas verdadeiras palavras, talvez porque me quis modificar à força, porque não quis admitir o sentimento que circulava dentro de mim.
E quando deixei de pensar nos outros, quando não quis mais saber se os agradava, e apenas tu te tornas-te o centro do meu mundo, sem querer mudei.
Mudei sem notar, sem representar, sem inventar um novo eu. Sem nada.
Sou uma pessoa normal, com os meus ligeiros factos diversificados, com um toque de irreverência. Sou um deles, sou como eles, mas sou diferente. Original.
E agora exclusivamente tua."
O mundo recompensa com mais frequência as aparências do mérito do que o próprio mérito |
Fonte: "Máximas" Autor: La Rochefoucauld , François |
Os ignorantes julgam a interioridade a partir da exterioridade |
Fonte: "Genealogie Degli Dei Pagani" Autor: Boccaccio , Giovani |
Os homens nem sempre são o que parecem |
Fonte: "Nathan, o sábio" |
Um asno será sempre um asno, mesmo se o cobrires de ouro |
Fonte: "O Alto Dignatário" Autor: Derjavine , Gavril |
Nem sempre as coisas são como parecem |
Fonte: "Fábulas" Autor: Fedro |
Eu sei que é um copy/paste mas a esta hora não consigo comentar nada...
Mas acho que realmente que não devo comentar isto aqui...
Deixo a interpretação de cada citação ao critério de cada um.
a fonte, para quem quiser ver mais: http://www.citador.pt/citacoes.php?Aparencia=Aparencia&cit=1&op=8&theme=16&firstrec=10
D: Maharaj, você está sentado aí, diante de mim e eu estou aqui a seus pés. Qual a diferença básica entre nós?
M: Não há nenhuma diferença básica.
D: Mas, ainda assim parece ter alguma diferença real. Eu vim a você, você não veio até mim.
M: É porque você imagina essas diferenças que você veio aqui e vai ali em busca de uma pessoa superior.
D: Mas você é uma pessoa superior. Você alega conhecer a realidade enquanto eu não.
M: Eu por acaso lhe disse que você não sabe nada e, portanto, que você é inferior?
Deixe aqueles que criaram essas distinções, prová-las. Eu não alego conhecer algo que você não conhece. Na verdade eu sei muito menos do que você.
D: Suas palavras são sábias, seu comportamento é nobre e sua graça é poderosa.
M: Eu não sei nada sobre tudo isso e não vejo diferença nenhuma entre você e eu. A minha vida é uma sucessão de eventos exatamente como a sua. A única coisa é que estou desapegado e vejo o show que passa somente como um show que passa enquanto você se apega às coisas e vai com elas de um lado para o outro.
D: O que o torna uma pessoa tão imparcial?
M: Nada em especial. Aconteceu que eu acreditei no meu Guru. Ele me disse que eu não sou nada além de mim mesmo, e eu acreditei nele. Acreditando nele, eu passei a me comportar de acordo e parei de me preocupar com tudo o que não era eu ou que não era do meu ser.
D: Por que você foi tão bem aventurado em acreditar totalmente no seu professor enquanto nossa fé é nominal e verbal?
M: Quem pode dizer? Isso simplesmente aconteceu. Coisas acontecem sem causa e sem razão e, de qualquer forma, que diferença faz quem é quem? A sua elevada opinião sobre mim é apenas a sua opinião. A qualquer momento você pode mudá-la. Por que dar tanta importância a opiniões, mesmo que sejam as suas?
D: Ainda assim você é diferente. Sua mente parece estar sempre quieta e feliz e milagres acontecem a sua volta.
M: Eu não sei nada sobre milagres. E fico pensando se a natureza admite exceções às suas leis, a menos que concordemos que tudo seja um milagre. Para mim, isso não existe. Há uma consciência onde tudo acontece. Esses milagres são bastante óbvios e fazem parte da experiência de todos. Você apenas não olha com o cuidado suficiente. Olhe atentamente e veja o que eu vejo.
D: E o que você vê?
M: Eu vejo o que você também pode ver aqui e agora, mas pelo foco errado da sua atenção. Você não dá atenção a si próprio. Sua mente está cheia de coisas, pessoas e idéias, nunca com você mesmo. Coloque a si mesmo dentro do foco. Torne-se consciente da sua própria existência. Veja como você funciona, verifique os motivos e os resultados das suas ações. Estude a prisão que você, inadvertidamente, construiu a sua volta. Descobrindo o que você não é você acabará se conhecendo. O caminho de volta a si mesmo vai através da recusa e da rejeição. Uma coisa é certa: o real não é imaginário, não é produto da mente. Até mesmo o sentido de "eu sou" não é continuo, apesar de ser um sinalizador útil; ele mostra onde procurar mas não o que procurar. Apenas dê uma boa olhada nisso. Uma vez que você estiver convencido de que você não pode dizer verdadeiramente nada sobre si próprio, exceto "eu sou", e de que nada para o que você possa apontar pode ser você mesmo, a necessidade do "eu sou" termina. Você não mais tentará verbalizar o que você é. Tudo o que você precisa é livrar-se da tendência de definir a si mesmo. Todas as definições aplicam-se somente ao seu corpo e às suas expressões. Uma vez que esta obsessão com o corpo termine, você reverterá ao seu estado natural, espontaneamente e sem esforço. A única diferença entre nós é que eu estou consciente do meu estado natural, enquanto você está a devanear. Assim como o ouro usado numa jóia não leva nenhuma vantagem em relação ao ouro em pó, exceto quando a mente as cria, assim também somos uno em essência - diferimos apenas na aparência. Descobrimos isto sendo sinceros, procurando, inquirindo, questionando diariamente, a toda hora, dedicando uma vida a essa descoberta.
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Ver mais em :
http://yogasite.com.br/yogasite/mestre.htm
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A numerologia não se aplica só à tua personalidade, mas também rege os anos... consoante o ano em que te encontres, estás num determinado ano do teu ciclo numerológico de vida. Para saberes em que ano do ciclo te encontras fazes o seguinte calculo:
o teu dia de nascimento + o teu mês de nascimento + o ano em que te encontras
ex.: 31 + 05 + 2008 = 1
ou 25 + 08 + 2008 = 5
Agora, a pessoa do primeiro calculo (que sou eu) encontra-se no ano 1, ou seja está a iniciar um novo ciclo, enquanto que a segunda pessoa está no ano 5 do seu ciclo.
Regra: os anos dos ciclos nao se iniciam com o ano civil... porque se iniciam somente no dia do teu aniversário. Ou seja, quem nasce em Maio, o seu ano inicia-se nesse mês.
(ou seja...eu ainda estou a terminar um ciclo pra em Maio iniciar um novo)
Ano 1 - novos inicios, planificações, andar sozinho/a
Ano 2 - parelhas, contratos
Ano 3 - vida social
Ano 4 e 5 - trabalho, organização, horários, estruturação
Ano 6 - amor eterno
Ano 7 - obstáculos...mas também é o ano em que mais aprendes
Ano 8 - triunfos, porque recebes do que sofreste e aprendeste no ano anterior
Ano 9 - fecho do ciclo que iniciaste no ano 1
Depois começa um novo ciclo... e é o ano 1 novamente, depois o ano 2 e por aí fora.
E a vida continua, assim, implacável, um fluxo constante de energias, onde não há lugar para pausas.
E quem não se agarra a tempo e perde o fio à meada... fica à deriva como um barco sem motor à espera que venha uma nova onda que o leve até a praia...
E então, depois de uma nova onda apanhar (sim, porque é quase impossível apanhar ondas a meio..), começamos um novo caminho... até perdermos de novo o rumo e ficarmos outra vez à deriva no mar....mar esse que é a vida.